Brasil riquezas
segunda-feira, 24 de junho de 2013
O que concluir disso tudo? O rei absolve os descaminhadores. Governadores e oficiais furtam em todos os tempos e por todos os modos. A exploração do ouro de formas ''legais'' ou não,não era coisa de negro nem coisa de pobre. Não era vício moral nem sinal de cultura bastarda. Era prática branca, européia, chegou à América com a expansão comercial e com o processo de formação do capitalismo, e aqui contribuiu, desde o primeiro momento, para a instituição da sociedade colonial. Por isso suas raízes são tão profundas. São dois lados da mesma moeda. Uma moeda que, falsa ou verdadeira, sempre levou consigo o ouro do maior quilate.
Barroco em cada canto
Destaques :
Recife - As principais cidades nordestinas enriqueceram rapidamente com a produção açucareira. Dessa prosperidade resultaram muitas manifestações artísticas e arquitetônicas de grande porte e ostentação.
Salvador - A economia açucareira promoveu o desenvolvimento acelerado de algumas cidades do Nordeste do país durante a colonização.
Rio de Janeiro - Porto de embarque de riquezas rumo à metrópole, o Rio de Janeiro tornou-se a cidade mais importante da colônia, e sua capital em 1763.
São Paulo - Durante o período colonial, São Paulo viveu um considerável isolamento geográfico em comparação com as regiões do açúcar e do ouro.
Recife - As principais cidades nordestinas enriqueceram rapidamente com a produção açucareira. Dessa prosperidade resultaram muitas manifestações artísticas e arquitetônicas de grande porte e ostentação.
Salvador - A economia açucareira promoveu o desenvolvimento acelerado de algumas cidades do Nordeste do país durante a colonização.
Rio de Janeiro - Porto de embarque de riquezas rumo à metrópole, o Rio de Janeiro tornou-se a cidade mais importante da colônia, e sua capital em 1763.
São Paulo - Durante o período colonial, São Paulo viveu um considerável isolamento geográfico em comparação com as regiões do açúcar e do ouro.
domingo, 23 de junho de 2013
Santo do Pau Oco
As estratégias para o não pagamento das taxas eram as mais variadas, onde nem mesmo os "santos" escapavam de transportar ouro ou pedras preciosas nas esculturas que eram ocas. Muitas e muitas toneladas de ouro e pedras preciosas saíram do sudeste brasileiro, principalmente, com destino a Europa nesse período do século XVIII. Ontem como hoje, as altas taxações de impostos acabam gerando um ciclo vicioso de sonegação, que nem sempre acaba sendo fiscalizado de maneira eficaz, pelas alternativas, sempre criativas na maioria dos casos, de fugir da fiscalização.
Casas de Fundição
As Casas de
Fundição funcionam da seguinte forma: recolhem o ouro extraído pelos mineiros,
purificam, transformam em barras e retiravam a parcela do imposto
referente à Fazenda Real (Coroa). Depois o ouro recebia um cunho (selo) que o
identifica como quintado, ou seja, podia ser legalmente comercializado.
Chefiadas por um provedor, as Casas de Fundição ainda tinha trabalhadores como
meirinhos, cunhadores, ensaiadores, fundidores, fiscais e tesoureiros.
Mas estas Casas de Fundição não foram bem recebidas pelos mineradores. Estes alegava que a medida servia apenas para dificultar a comercialização e facilitar a cobrança de impostos. O clima de insegurança e insatisfação crescia cada vez mais. A Coroa, alarmada com a situação, criou as juntas de julgamento.
Em 1719, trouxe de Portugal duas Companhias de Dragões, tropas militares da época. Também foram criadas milícias de enfrentamento, em sua maioria, eram formadas por brancos, mas contavam, também, com mulatos, negros e ex-escravos.
Surpreendido por Felipe dos Santos e seus aliados, o governador jurou ordenar o fim das Casas de Fundição, aceitou as exigências sem alarde e esperou que os ânimos se acalmassem. Por outro lado, ganhou tempo para a organização de suas tropas e entrou em ação rapidamente. Os líderes do movimento acabaram sendo condenados. Felipe dos Santos foi enforcado em praça pública e esquartejado em 1720.
A Casa de Fundição mais antiga do Brasil foi construída em São Paulo no século XIV, para fundir a produção aurífera extraída pelos mineiros do Jaraguá e de outras jazidas. Elas são consideradas as primeiras ferramentas de controle de arrecadação de impostos, mas só começaram a ter esta função fiscal em 1751, época do retorno do “quinto”. Com a volta do imposto, seu número aumentou consideravelmente. Mas no final do século XVIII, com a diminuição das minas de ouro, as Casas de Fundição passaram a ser proibidas. A última delas localizava-se em Goiás e foi extinta em 1807.
Mas estas Casas de Fundição não foram bem recebidas pelos mineradores. Estes alegava que a medida servia apenas para dificultar a comercialização e facilitar a cobrança de impostos. O clima de insegurança e insatisfação crescia cada vez mais. A Coroa, alarmada com a situação, criou as juntas de julgamento.
Em 1719, trouxe de Portugal duas Companhias de Dragões, tropas militares da época. Também foram criadas milícias de enfrentamento, em sua maioria, eram formadas por brancos, mas contavam, também, com mulatos, negros e ex-escravos.
Surpreendido por Felipe dos Santos e seus aliados, o governador jurou ordenar o fim das Casas de Fundição, aceitou as exigências sem alarde e esperou que os ânimos se acalmassem. Por outro lado, ganhou tempo para a organização de suas tropas e entrou em ação rapidamente. Os líderes do movimento acabaram sendo condenados. Felipe dos Santos foi enforcado em praça pública e esquartejado em 1720.
A Casa de Fundição mais antiga do Brasil foi construída em São Paulo no século XIV, para fundir a produção aurífera extraída pelos mineiros do Jaraguá e de outras jazidas. Elas são consideradas as primeiras ferramentas de controle de arrecadação de impostos, mas só começaram a ter esta função fiscal em 1751, época do retorno do “quinto”. Com a volta do imposto, seu número aumentou consideravelmente. Mas no final do século XVIII, com a diminuição das minas de ouro, as Casas de Fundição passaram a ser proibidas. A última delas localizava-se em Goiás e foi extinta em 1807.
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